quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma previa do que impulsionou a evolução do computador

Hoje em dia, os computadores estão presentes em nossa vida de uma forma  nunca vista anteriormente. Sejam em casa, na escola, na faculdade, na empresa, ou em qualquer outro lugar, eles estão sempre entre nós. Ao contrário do que parece, a computação não surgiu nos últimos anos ou décadas, mas sim há mais de 7 mil anos atrás.

Por este motivo, desenvolvemos este artigo, que conta a história e a evolução da computação e dos computadores em geral, desde a antiguidade até os dias de hoje. Desta maneira, você poderá ficar por dentro das principais formas de computação utilizadas pela humanidade. O texto está dividido em 4 partes e irá abordar temas diversos como ábaco: máquina de pascal, lógica de Boole, computadores mainframes, Steve Jobs, Bill Gates, entre vários outros.

Para começar, vamos falar sobre uma forma de calcular muito simples mas que também foi muito útil nas culturas antigas: o ábaco.

Ábaco, a primeira calculadora da história




Muitos povos da antiguidade utilizavam o ábaco para a realização de cálculos do dia-a-dia, principalmente nas áreas de comercio de mercadorias e desenvolvimento de construções civis. Ele pode ser considerado como a primeira máquina desenvolvida para cálculo, pois utilizava um sistema bastante simples, mas também muito eficiente na resolução de problemas matemáticos. É basicamente um conjunto de varetas de forma paralela, que contém pequenas bolas que realizam a contagem.

Seu primeiro registro é datado no ano de 5500 a.c., pelos povos que constituíam a Mesopotâmia. Contudo, o ábaco também foi usado posteriormente por muitas outras culturas: Babilônia, Egito, Grécia, Roma, Índia, China, Japão, etc. Cada um destes povos possui uma versão de específica desta máquina, entretanto, preservando a sua essência original. Seu nome roma antiga era "Calculus", termo de onde a palavra cálcuo foi derivada.

O fato deste instrumento ter sido difundido entre todas estas culturas se deve principalmente a dois fatores. O contato entre povos distintos é o primeiro deles, o que fez com que o ábaco fosse copiado de um lugar para vários outros no mundo. Por outro lado, a necessidade da representação matemática fez com os sistemas de contagens utilizados no cotidiano fossem implementados de forma mais prática.

Sobre as operações matemáticas, ele é bastante útil para a soma e subtração. Já a multiplicação e divisão, o ábaco comum não é muito recomendado, somente algumas versões mais complexas que padrão.

Régua de Cálculo




Durante vários séculos, o ábaco foi sendo desenvolvido e aperfeiçoado, sendo a principal ferramenta de cálculo por muito tempo. Entretanto, os principais intelectuais da época do renascimento necessitavam descobrir maneiras mais eficientes de efetuar cálculos. Logo, em 1638, depois de Cristo, um padre inglês chamado William Oughtred , criou uma tabela muito interessante para a realização de multiplicações muito grandes. A base de sua invenção foram as pesquisas sobre logaritmos, realizadas pelo escocês John Napier.
Régua de Cálculo
Até este momento, a multiplicação de números muito grandes era algo muito trabalhoso e demorado de ser realizado. Porém, Napier descobriu várias propriedades matemáticas interessantes e as deu o nome de logaritmos.  Após, disso, multiplicar valores se tornou uma tarefa mais simples.

O mecanismo do William era consistido de um régua que já possuía uma boa quantidade de valores pré-calculados, organizados em forma que os resultados fossem acessados automaticamente. Uma espécie de ponteiro indicava o resultado do valor desejado.

Máquina de Pascal


Apesar da régua de cálculo de William Oughtred ser útil, os valores presentes nela ainda eram pre-definidos, o que não funcionaria  para calcular números que não estivessem presentes na tábua. Pouco tempo depois, em 1642, o matemático francês Bleise Pascal desenvolveu o que pode ser chamado da primeira calculadora mecânica da história, a máquina de Pascal.
Máquina de Pascal


Seu funcionamento era baseado no uso de rodas interligadas, que giravam na realização dos cálculos. A ideia inicial de Pascal era desenvolver uma máquina que realizasse as quatro operações matemáticas básicas, o que não aconteceu na prática, pois ela era capaz apenas de somar e subtrair. Por esse motivo, ela não foi muito bem acolhida na época.

Alguns anos após a Máquina de Pascal, em 1672, o alemão Gottfried Leibnitz conseguiu o que pascal não tinha conseguido, criar uma calculadora que efetuava a soma e a divisão, além da raiz quadrada.





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

BIOS (basic input output system )

Um dos usos mais comuns da memória flash é o do sistema básico de entradas/saídas do computador, conhecido como memória BIOS (Basic Input/Output System) ou simplesmente BIOS e o software responsável pela inicialização de todos componentes. Em praticamente todos os computadores, a BIOS assegura que todos os outros chips, discos rígidos, portas e CPU funcionem em conjunto. 
Abaixo uma demonstração do chip onde fica armazenado o software da bios:

                                          Foto 1. chip da bios.

Todo computador do tipo desktop e laptop de propósito geral contém um microprocessador como unidade central de processamento. O microprocessador é um componente de hardware . Para fazer seu trabalho, o microprocessador executa um conjunto de instruções conhecido como software (veja Como funcionam os microprocessadores para mais informações). Você provavelmente já está bem familiarizado com dois tipos de software diferentes:

· o sistema operacional - o sistema operacional fornece um conjunto de serviços para os aplicativos em execução em seu computador e também fornece a interface de usuário fundamental para seu computador. Windows e Linux são exemplos de sistemas operacionais (Veja Como funcionam os sistemas operacionais para mais informações);
· os aplicativos - aplicativos são trechos de software programados para efetuar tarefas específicas. Agora mesmo você pode estar executando, além de um aplicativo de navegação (ou browser ), um aplicativo de processamento de texto, um aplicativo de e-mail e assim por diante. Você também pode comprar novos aplicativos e instalá-los em seu computador.
Acontece que a memória BIOS é o terceiro tipo de software que seu computador precisa para operar com êxito. Neste artigo, você aprenderá tudo sobre a BIOS: o que ela faz, como configurá-la e o que fazer caso sua BIOS precise de atualização.
O que faz a BIOS
O software da BIOS tem diversos papéis diferentes, mas o mais importante é o carregamento do sistema operacional. Quando você liga seu computador e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele tem que obter essa instrução de algum lugar. Ele não pode obtê-la do sistema operacional porque esse sistema se localiza no disco rígido e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem algumas instruções que digam como fazê-lo. A BIOS fornece essas instruções . Algumas das outras tarefas comuns que a BIOS executa incluem:
· um auto-teste durante a energização (POST - Power On-Self Test) para todos os diferentes componentes de hardware no sistema, para assegurar que tudo esteja funcionando corretamente;
· ativação de outros chips da BIOS em diferentes cartões instalados no computador. Por exemplo, placas SCSI e de vídeo freqüentemente possuem seus próprios chips de BIOS;
· fornecimento de um conjunto de rotinas de baixo nível que o sistema operacional usa para interfacear de diferentes dispositivos de hardware. São essas rotinas que dão à BIOS o seu nome. Elas administram coisas como o teclado , o monitor de vídeo , a porta serial e as portas paralelas , especialmente quando o computador está sendo inicializado;
· gerenciamento de diversos parâmetros para os discos rígidos , relógio, etc.
A BIOS é um software especial que faz a interface dos principais componentes de hardware de seu computador com o sistema operacional . Ela geralmente é armazenada em um chip de memória flash na placa-mãe , mas algumas vezes o chip é de um outro tipo de ROM .



A BIOS usa memória flash, um tipo de ROM
Quando você liga seu computador, a BIOS faz diversas coisas. Esta é a seqüência normal:
1. verifica a configuração (setup) da CMOS para os ajustes personalizados
2. carrega os manipuladores de interrupção e acionadores (drivers) de dispositivos
3. inicializa registradores e gerenciamento de energia
4. efetua o autoteste durante a energização (POST)
5. exibe as configurações do sistema
6. determina quais dispositivos são inicializáveis
7. começa a seqüência de inicialização (conhecida como bootstrap ou, de forma mais reduzida, como boot
A primeira coisa que a BIOS faz é verificar a informação armazenada em uma minúscula quantidade de RAM (64 bytes ) localizada em um chip fabricado com a tecnologia CMOS ( Complementary Metal Oxide Semicondutor ). A Configuração da CMOS fornece informações detalhadas particulares para seu sistema e pode ser alterada de acordo as mudanças do sistema. A BIOS usa essas informações para modificar ou complementar sua programação padrão conforme necessário. Vamos falar mais sobre essas configurações daqui a pouco.
Manipuladores de interrupção são pequenos trechos de software que atuam como tradutores entre os componentes do hardware e o sistema operacional. Por exemplo, quando você pressiona uma tecla, o evento associado ao sinal é enviado para o manipulador de interrupção do teclado, que informa à CPU do que se trata e o envia esse evento para o sistema operacional. Os drivers de dispositivos são outros trechos de software que identificam os componentes básicos do hardware como teclado, mouse, disco rígido e disco flexível. Como a BIOS está constantemente interceptando sinais de e para o hardware, ela geralmente é copiada (espelhada ) na RAM para ser executada mais rapidamente. 

Em breve postarei aqui no blog como configurar a sua bios!!!
obrigado pela visita!






BITS E BYTES

Se você já usou um computador por mais de cinco minutos, provavelmente ouviu as palavras bits e bytes. A capacidade da memória RAM e do disco rígido, assim como o tamanho dos arquivos são medidos em bytes, quando examinamos em um visualizador de arquivos.
Você pode ouvir um comercial que diga: "este computador possui um processador Pentium de 32 bits com 64 megabytes de memória RAM e 2,1 gigabytes de espaço no disco rígido". Neste artigo, discutiremos bits e bytes para que você possa obter um entendimento completo do assunto.


Números decimais. A maneira mais fácil de se compreender os bits é compará-los a algo que você já conhece: os dígitos. Um dígito é um local que pode conter valores numéricos entre 0 e 9. Dígitos normalmente são combinados em grupos para criar números maiores. Por exemplo, 6.357 possui quatro dígitos. Sabe-se que, no número 6.357, o 7 ocupa a posição de unidade, enquanto o 5 ocupa a posição de dezena, o 3 ocupa a posição de centena e o 6 ocupa a posição de milhar. Assim, caso queira ser explícito, poderá expressar esse número da seguinte maneira: 

(6 * 1000) + (3 * 100) + (5 * 10) + (7 * 1) = 6000 + 300 + 50 + 7 = 6357 
Uma outra maneira de expressá-lo seria utilizando potências de 10. Suponhamos que o conceito de "elevado à potência de" seja representado pelo símbolo "^" ("10 ao quadrado" seria escrito como "10^2"). Assim uma outra maneira de expressar esse número é: 

(6 * 10^3) + (3 * 10^2) + (5 * 10^1) + (7 * 10^0) = 6000 + 300 + 50 + 7 = 6357
O que se pode perceber nessa expressão é que cada dígito é um marcador de posição para a próxima potência de 10, começando no primeiro dígito com 10 elevado à potência de zero.
Isso deve ser considerado cômodo, já que trabalhamos com dígitos decimais todos os dias. Mas o interessante sobre sistemas numéricos é que não existe nada que o force a ter 10 valores diferentes em um dígito. Nosso sistema decimal provavelmente se desenvolveu porque possuímos 10 dedos - caso viéssemos a evoluir para apenas oito, poderíamos ter um sistema baseado na mesma quantidade de dígitos. Você pode criar sistemas baseados em qualquer quantidade de dígitos. Na verdade, existem várias boas razões para utilizar diferentes bases em diferentes situações.
Bits
Os computadores operam utilizando o sistema numérico baseado em 2 dígitos, também conhecido como sistema numérico binário, assim como o sistema numérico baseado em 10 dígitos é conhecido como sistema numérico decimal. A razão pela qual os computadores utilizam o sistema baseado em 2 dígitos é que isso torna muito mais fácil implementá-los com a tecnologia eletrônica atual. É possível conectar e montar computadores que operam na base de 10 dígitos, mas eles seriam extremamente caros. Por outro lado, os computadores binários são relativamente baratos.
Por isso os computadores usam números binários e, conseqüentemente, dígitos binários no lugar de dígitos decimais. A palavra bit é a abreviação das palavras "Binary digIT" (dígito binário). Enquanto os dígitos decimais possuem 10 valores possíveis, que vão de 0 a 9, os bits possuem apenas dois: 0 e 1. Portanto, um número binário é composto apenas de 0s e 1s, como por exemplo: 1011. De que maneira se descobre qual é o valor do número binário 1011? Você o faz da mesma forma que fizemos anteriormente para 6357, mas utilizará a base de 2 dígitos ao invés de 10. Assim: 

(1 * 2^3) + (0 * 2^2) + (1 * 2^1) + (1 * 2^0) = 8 + 0 + 2 + 1 = 11

Você pode observar que em números binários cada bit comporta o valor das potências crescentes de 2. Isso torna a contagem em binários consideravelmente fácil. Contando em decimais e binários, começando em zero e indo até 20, fica assim:
       0   =   0
       1   =   1
       2  =   10
       3  =   11
       4  =  100
       5  =  101
       6  =  110
       7  =  111
       8  = 1000
       9  = 1001
      10 =  1010
      11 =  1011
      12 =  1100
      13 =  1101
      14 =  1110
      15 =  1111
      16 = 10000
      17 = 10001
      18 = 10010
      19 = 10011
      20 = 10100
Observando essa seqüência, você percebe que 0 e 1 são os mesmos para os sistemas numéricos decimal e binário. No número 2, no entanto, observa a primeira repetição no sistema binário. Se um bit é 1, e você soma 1 a ele, o bit torna-se 0 e o próximo torna-se 1. Na transição de 15 para 16 esse efeito passa por 4 bits, transformando 1111 em 10000.

Bytes
 
Os bits dificilmente estão sozinhos nos computadores. Normalmente são agrupados em conjuntos de 8 bits, chamados bytes. Por que existem 8 bits em um byte? Seria o mesmo que perguntar: "por que há 12 ovos em uma dúzia". O byte de 8 bits é algo que as pessoas estabeleceram através de tentativas e erros durante os últimos 50 anos.
Com 8 bits em um byte é possível representar 256 valores, de 0 a 255, como mostrado abaixo:
         0   = 00000000
         1   = 00000001
         2   = 00000010
         254 = 11111110
         255 = 11111111
Por exemplo um CD utiliza 2 bytes, ou 16 bits, por amostragem. Isso dá a cada amostragem uma gama de 0 a 65.535, assim:
 
 0 = 0000000000000000

 1 = 0000000000000001

 2 = 0000000000000010

 65534 = 1111111111111110 65535 = 1111111111111111



terça-feira, 9 de agosto de 2011

10 Maneiras que ajuda na inicialização do seu computador

O maior desafio dos laboratorios de Engenharia da computação e a produção de computadores mais rapido e que inicialize em questão de segundos, desde o inicio da historia da informatica as pesquisas voltadas ao desempenho do computador evoluiu muito, mas mesmo assim devido ao custo muito alto desses computadores, muitos usuarios deixam a desejar.
Nesse artigo vou mostrar 10 maneiras que concerteza ira ajudar em alguns segundos a menos na inicialização.

  • 1. Configure a sua BIOS
Por padrão, a BIOS do seu computador vem configurada para funcionar da forma mais cômoda possível. Basta colocar o DVD do Windows, por exemplo, e ligar o computador para que a instalação do sistema seja iniciada. Isso significa que toda vez que você liga o computador, a BIOS busca primeiro o boot via CD – em alguns casos, até o drive de disquete é examinado. Quando nada é encontrado, o HD é automaticamente iniciado. Mas como você não instala o Windows toda vez que liga o seu computador, que tal então desabilitar esta função?
Para configurar a BIOS, tudo que você deve fazer é pressionar a tecla DEL ao ligar o computador e modificar a ordem do boot no menu. Em alguns modelos de BIOS, basta ativar a opção “Quick Boot” para que o HD seja priorizado na ordem da inicialização. Caso a sua BIOS não possua esse recurso, você deve definir a opção “First Boot Device” para “Hard Disk”. Feito isso, não se esqueça de salvar as alterações antes de sair.
(Cuidado! Se você esquecer de colocar a inicialização do seu HD no boot, você não conseguirá inicializar o Windows. Em alguns modelos, ao invés de “Hard Disk” será exibida a marca do HD – ex.: Seagate, Samsung,…)
  • 2. Remova programas da inicialização
Certamente esta é a maneira mais eficaz de melhorar o tempo de inicialização do seu computador. A maioria dos programas, quando instalados, se configura automaticamente para iniciar junto ao sistema. Isso geralmente melhora o desempenho do programa, mas deixa o seu computador vários segundos mais demorado para inicializar.
Você não precisa que o Adobe Reader seja iniciado junto com o Windows, certo? Nem o MSN, não é? O sistema operacional da Microsoft conta com um assistente para gerenciar o que é iniciado quando o computador é ligado. Para acessá-lo, digite “msconfig” (sem aspas) no menu Iniciar (vá em “Executar”, se você usa o XP) e abra o primeiro resultado encontrado. Na guia “Inicialização de Programas”, deixe só o essencial ativado (antivírus, driver de vídeo, e o que mais achar necessário). Pode remover sem medo o Messenger, Adobe Reader, Office e outros “programas folgados”.
  • 3. Atrase a inicialização de serviços
Paralelamente aos programas, o Windows também carrega vários serviços na inicialização do sistema — você pode vê-los na guia “Serviços” do tópico anterior. Esses serviços são componentes do Windows e outros programas, e geralmente assumem uma importância maior dentro do sistema. Entretanto, dependendo do perfil de usuário e dos componentes do seu computador, nem todos são necessários.
Para abrir o gerenciador de serviços do Windows, digite “services.msc” (no menu “Executar” em Iniciar, se você usar o XP), e abra o primeiro resultado. Agora você poderá ver todos os serviços ativados, a descrição de cada um deles, e desativar o que for desnecessário.
Por exemplo: se seu computador possui um único usuário, você não precisa do serviço “Logon secundário”. Para desativá-lo, basta clicar duas vezes sobre ele e selecionar a opção “Desativado” em “Tipo de inicialização”. Além disso, é possível atrasar alguns serviços com um grau de importância menor, ou configurá-lo como “Manual” – neste caso, ele só será iniciado se for realmente necessário.
  • 4. Modifique o menu de dual boot
Se em seu computador houver mais de uma edição do Windows instalada, em dual boot, um menu perguntando qual versão do sistema você deseja iniciar deverá aparecer logo após a tela da BIOS. Por padrão ela vem configurada para iniciar a última instalação do Windows, mas pode demorar até 30 segundos se você não pressionar Enter.
Novamente no menu Iniciar, digite “msconfig” e abra o primeira resultado. Na guia “Inicialização do Sistema” é possível alterar algumas configurações. Você pode definir o sistema operacional padrão que será iniciado em caso de indecisão, e diminuir o tempo de espera do menu. Para isso, selecione a versão do Windows desejada e clique em “Definir como padrão”, e modifique o tempo “Tempo limite” (o mínimo é 3 segundos).

  • 5. Desative hardware não utilizado
Um computador é composto por diversas peças de hardware – placa de vídeo, rede, som, dentre muitas outras. Em alguns casos, algumas peças podem ser duplicadas – por exemplo, se a sua placa mãe já possuía um vídeo onboard (integrada) e você comprou uma placa de vídeo nova, mais potente. Se você não estiver utilizando as duas peças de hardware semelhantes, é possível desativar uma delas. Para isso, abra o “Painel de Controle” e busque por “gerenciador de dispositivos” (sem aspas). No “Gerenciador de Dispositivos”, expanda a categoria, clique com o botão direito do mouse sobre o hardware desejado e clique em “Desativar”. Em um notebook, por exemplo, se você só utiliza a internet wireless, pode desativar a placa de rede. Só não se esqueça de habilitá-la mais tarde caso precise utilizar a internet cabeada.
  • 6. Mantenha o seu antivírus sempre atualizado
O antivírus geralmente faz o efeito contrário das dicas acima – adiciona mais uma entrada a lista de programas e serviços que são iniciados com o sistema. Felizmente, os antivírus (e a capacidade de processamento dos computadores) evoluíram bastante nos últimos anos, ou seja, eles já não representam tanto peso assim. Além disso, o antivírus é uma importante ferramenta na luta contra malwares, que são responsáveis por travamentos e muita demora na inicialização do sistema (já que eles ocupam mais tempo e processamento do seu computador, quando instalados em seu computador). Portanto, esta é uma medida preventiva e à favor da segurança.
  • 7. Remova fontes desnecessárias
Além de programas e serviços, o Windows também carrega as fontes na inicialização do sistema. Se você tem o Microsoft Office instalado, é provável que seu computador tenha cerca de 200 fontes instaladas. Mas você usa todas elas? Se a resposta for não, vale a pena desativar algumas fontes.
Para isso, acesse o diretório de fontes do Windows pesquisando por “Fontes” (sem aspas) no “Painel de Controle”. Por fim, selecione as fontes que você não usa e clique em “Ocultar”. As fontes continuarão instaladas, mas não serão carregadas junto com o Windows e nem estarão disponíveis para ser utilizadas no Office e outros programas. Se algum dia você precisar das fontes desabilitadas, basta voltar ao diretório de fontes e ativá-las.
  • 8. Configure um IP estático
Por padrão, o Windows vem configurado para detectar automaticamente o endereço de IP da rede da sua casa. Mas ao inicializar o computador, é claro que o sistema vai acabar gastando mais alguns preciosos segundos para fazer isso. É possível, no entanto, configurar um IP estático (definitivo) e acabar com esse problema – além de facilitar o gerenciamento da sua rede, já que cada computador terá um endereço de IP fixo.
Para isso, no “Painel de Controle” do Windows 7, pesquise por “conexões de rede” (sem aspas) e clique em “Exibir conexão de redes”. Acesse as propriedades da sua conexão, selecione “Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP/IPv4)”, e clique no botão “Propriedades”. Por fim, defina um endereço de IP e clique em “OK”. Certifique-se de não usar o mesmo IP nas outras máquinas da sua rede (para variar o IP entre as máquinas, deixe uma delas com o IP 192.168.1.101, outra com 192.168.1.102, 103, 104,…)
  • 9. Faça um upgrade de memória RAM
Memória RAM sempre foi sinônimo de velocidade, e isso não mudou. Uma das melhores formas de acelerar o seu computador é instalando mais memória. Mas não pense que quanto mais RAM, melhor. Você deve saber a sua necessidade e ater-se a ela. Em geral, 4 GB de RAM é o suficiente para a maioria das pessoas hoje em dia.
Se você só usa o computador para navegar na Internet e conversar no MSN, 4 GB dá e sobra. Por outro lado, se o seu computador roda aplicativos específicos (e pesados), talvez seja melhor investir em um pouco mais de memória RAM. Outro detalhe é que, dependendo da quantidade de memória, você precisará de um sistema de 64 bits, que também deve ser suportado por seu processador.
  • 10. Instale um SSD
É a forma mais radical de melhorar o desempenho e a velocidade de inicialização do seu computador. O seu HD provavelmente é o maior causador de gargalos na inicialização do Windows. Se você quer melhorar a velocidade de inicialização do seu computador a qualquer custo, sua última opção é instalar uma unidade de estado sólido (SSD). O upgrade de HD não sairá nada em conta, mas a diferença no tempo de carregamento do sistema é espantosa.
  • Para finalizar…
Como já dissemos, na Internet existem mil e uma maneiras que supostamente fazem o seu computador iniciar mais rapidamente. Os 10 tópicos que apresentamos acima são as formas mais confiáveis e eficazes de fazer isso. Se você seguiu alguns deles, é provável que seu computador esteja no mínimo alguns segundos mais rápido. E esqueça os programas que prometem inicialização mais rápida: eles mesmos acabam entrando na inicialização e, para tentar gerenciar os aplicativos, acabam consumindo memória e tempo.
 


domingo, 7 de agosto de 2011

O que é um hacker?


No jargão da informática, hacker é um termo digno. O que é um hacker? Não existe tradução. A mais próxima adaptação seria "fuçador" e o verbo to hack, "fuçar". Hacker era o termo usado pelos estudantes do MIT para designar aqueles que "fuçavam" nos computadores da Universidade além dos limites de uso. O hacker difere do Guru, que já sabe tudo. Ele quer é descobrir como mexer com tudo (o contrário do usuário comum, que não tem remorso de usar um micro Pentium para escrever cartas durante o expediente). Não teme vírus de computador. O interessante até seria escrever um, mas não para difundir, só exibir para colegas.

Não dá para definir o que é realmente um hacker. Mas em qualquer sala de computação existem aqueles que vão para trabalhar, aqueles que vão para aprender e aqueles que vão para se divertir. O hacker faz tudo isso e ainda mais alguma coisa, um algo mais que não dá para se definir.

O contato constante com o computador e a vontade de fazer com que ele o obedeça faz surgir o indivíduo "fuçador", que despreza a idéia de freqüentar um curso ou pagar a um profissional para que o ensine a usar um programa. Alguns fazem dessa facilidade com a máquina uma profissão e mudam de ramo. A vontade de explorar este universo eletrônico transforma o indivíduo.

Qualquer pessoa que tenha pelo menos lutado para aprender uma linguagem de computação (PASCAL, C++, ASSEMBLER, etc.) pode entender o que é o prazer de ver um programa funcionando direitinho. A denominação não importa. O que importa é conseguir fazer a coisa funcionar com o mínimo de ajuda possível ou fazê-la funcionar além do que os outros esperariam conseguir, como quando se consegue fazer o programa fazer algo que normalmente não faria. Ou melhor dizendo, dominar o programa.

Tentando definir, os hackers são basicamente feras da informática que adoram aprender como os sistemas funcionam externa e principalmente internamente. Algumas pessoas os definem como desordeiros e pessoas más, mas na verdade os verdadeiros hackers não são anjos, mas não saem por aí invadindo outros sistemas, causando danos ou espionando as informações dos outros. Não há magia no que eles fazem. A maioria das informações podem ser encontradas aqui mesmo na Internet. É só você realmente começar a procurar e se informar!

Resumidamente, segundo o "The New Hacker's Dictionary", hacker é um indivíduo que adora explorar os detalhes de sistemas programáveis e ampliar suas habilidades, em oposição à maioria dos usuários que prefere aprender apenas o mínimo necessário, um indivíduo que desenvolve programas com entusiasmo (e até de forma obsessiva) ou que prefere programar a se preocupar com os aspectos teóricos da programação. Porém alguns consideram o hacker como um indivíduo malicioso e intruso que tenta obter acesso a informações confidenciais através de espionagem. Daí os termos hacker de senha, hacker de rede.

É preferível ser chamado de hacker pelos outros a se intitular um hacker. Os hackers consideram-se uma elite (um privilégio baseado na habilidade), embora recebam com alegria os novos membros. Eles sentem, entretanto, uma certa satisfação egocêntrica em serem identificados como hackers (mas se você tentar ser um deles e não consegue, é considerado falso).

O hacker que se dedica a roubar arquivos ou destruir dados é chamado cracker, esses sim são perigosos. Algumas pessoas definem o cracker como o hacker mau, outras definem como quebradores de segurança. Quebram senhas de provedores, programas shareware, senhas de proteção de jogos e etc. Usam o conhecimento para na maioria das vezes prejudicar e se sair bem.

Newbie é o novato na rede. Ele é "novo no pedaço", e se mete em lugares que não devia, faz perguntas que não deve... Mas isso não seria uma atitude lammer. É uma atitude ingênua. Mas aquele cara que entra num chat com nick de "newbie", é um otário querendo dar uma de ingênuo... Por mais que o cara seja ingênuo, ele não vai entrar na sala com isso estampado na cara.

Lammer é na verdade otário em inglês. Cada um acha uma pessoa otário por um motivo. Mas nesse caso, o cara é otário, porque enche a paciência dos outros, anuncia aos quatro cantos as besteiras que faz, e se acha o máximo. É ou não uma atitude de um otário!? Costuma-se pensar também, que lammer é um hacker iniciante, um aprendiz. Um lammer é julgado lammer, por suas atitudes, e não por seus conhecimentos. E não se deve confundir um lammer com um newbie. Coitado do newbie, ele não sabe que certas perguntas não se faz. Algumas pessoas são tão lammers, que chegam ao ponto de sacanear pessoas com nicks (no caso de chats) de: Iniciante Hacker, Aprendiz de hacker..., e tem a cara-de-pau de dizer: "Odeio aprendizes!!!". Puxa, ninguém nasce sabendo. Lembre-se: "Um lammer é julgado por suas atitudes, não pelo que ele sabe!". O cara pode ser o melhor do pedaço... saber de tudo, e mais um pouco, mas ainda assim, ser um lammer.

Wannabe é o principiante que aprendeu a usar alguns programas prontos para descobrir senhas ou invadir sistemas (receitas de bolo), entrou num provedor de fundo de quintal e já acha que vai conseguir entrar nos computadores da Nasa.

Phreaker tem ótimos conhecimentos de telefonia e consegue inclusive fazer chamadas internacionais sem pagar, o que lhe permite desenvolver seus ataques a partir de um servidor de outro país.

Um hacker não precisa só de programas e dicas. Ele precisa de conhecimento. Ele tem que conhecer o terreno em que ele está pisando, entender o que está fazendo, para fazer direito. É tudo isso que precisa saber.

A ética hacker pode ser definida numa frase: "Veja tudo, aprenda tudo, não toque em NADA."